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Fertilidade Feminina

Não consigo engravidar: o que pode ser? Quais são os tratamentos?

Nós sabemos que você sonha há muito tempo com a chegada do seu bebê, futura mamãe. Mas, sabemos que essa é uma jornada repleta de emoções e expectativas, marcada pela singularidade de cada casal, e que nem sempre se desenrola como é esperado. 

Muitas mulheres, em algum ponto dessa caminhada, confrontam a frustração e a angustiante interrogação: "Por que não consigo engravidar?" ,uma pergunta que não apenas ecoa nos corredores dos consultórios médicos, mas ressoa de maneira significativa no interior emocional das mulheres e casais que enfrentam essa realidade.

Vamos entender mais sobre o assunto?

Quais as causas da infertilidade?

Nesse contexto, que é permeado por incertezas, é importante aprofundar-se nas complexidades da infertilidade, explorando os inúmeros aspectos que podem impactar o tão almejado sonho de aumentar a família. A resposta para essa pergunta é frequentemente multifacetada, abrangendo desde fatores biológicos até questões emocionais e psicológicas.

Para entender melhor, vamos dividir o tema entre as causas de infertilidade feminina e infertilidade masculina. Confira:

Causas da infertilidade feminina

  • Idade: é a principal causa de infertilidade nas mulheres. Isso acontece porque, as mulheres já nascem com um número limitado de óvulos e, com o passar do tempo, acontece o esgotamento da reserva ovariana e a diminuição da qualidade dos óvulos;

  • Alterações hormonais: são frequentemente associadas a irregularidades no ciclo menstrual, sendo exemplificadas por condições como hipotireoidismo, hipertireoidismo e ovários policísticos, que podem impactar a regularidade da ovulação;

  • Modificações estruturais em órgãos cruciais para a reprodução: miomas e pólipos no útero, lesões nas trompas decorrentes de endometriose ou laqueaduras anteriores, e alterações nos ovários, como endometriomas ou teratomas, se enquadram nessa categoria;

  • Infecções: causadas por clamídia, gonococo, ureaplasma e micoplasma, podem resultar em complicações nas trompas, causando sequelas significativas e dificultando a capacidade da mulher de conceber;

  • Doenças autoimunes: embora não sejam diretamente ligadas à dificuldade em engravidar, podem aumentar consideravelmente o risco de abortos recorrentes, representando um desafio adicional na jornada para a maternidade;

  • Alterações genéticas: impactam diretamente a fertilidade, adicionando uma complexidade adicional ao processo reprodutivo.


Causas da infertilidade masculina

  • Anomalias anatômicas: são causadas por condições congênitas ou resultantes de intervenções cirúrgicas. Alguns exemplos são a criptorquidia, a varicocele, espermatozoides com formas anormais, doenças genéticas ou deficiências físicas que podem afetar o sistema reprodutivo;

  • Inflamação ou infecção nos testículos: pode prejudicar a produção de espermatozoides. Exemplos incluem caxumba, orquite (infecção nos testículos), prostatite (infecção na próstata), doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como gonorreia e HIV, também podem interferir na qualidade do esperma, levando a problemas de fertilidade; 

  • Complicações no transporte do esperma: isso pode ocorrer devido a diversos motivos, como ejaculação retrógrada, obstrução nos tubos entre os testículos e o pênis, presença de anticorpos anti-esperma ou a ausência do canal deferente, um tubo essencial para o transporte de espermatozoides;

  • Alterações hormonais e produção inadequada de esperma: desequilíbrios no funcionamento de órgãos responsáveis pela produção hormonal, como a hipófise, a tireóide, o hipotálamo e as glândulas suprarrenais, podem impactar a produção de esperma. Uma contagem baixa de espermatozoides ou baixa qualidade do sêmen pode reduzir significativamente as chances de fertilização do óvulo feminino;

  • Câncer: certos tumores podem interferir no funcionamento dos órgãos reprodutivos masculinos. Em alguns casos, não é o câncer em si, mas sim o tratamento da doença, incluindo cirurgias, medicamentos usados na quimioterapia e radiação na radioterapia;

  • Uso de medicamentos: exemplos incluem antidepressivos tricíclicos, medicamentos para pressão arterial, esteroides anabolizantes e medicamentos para condições como artrite reumatoide ou colite ulcerativa.

Fatores emocionais e estilo de vida

Além das causas físicas, os fatores emocionais e estilo de vida desempenham um papel significativo na fertilidade tanto das mulheres como dos homens. O estresse crônico, a ansiedade e outros desafios emocionais podem impactar diretamente o ciclo menstrual da mulher, chegando a suspender a menstruação em casos extremos, afetando a ovulação.

Maus hábitos alimentares, consumo de álcool e tabagismo, sedentarismo e obesidade influenciam não apenas a qualidade de vida, mas também podem alterar a fertilidade. No caso dos homens, esses fatores não apenas prejudicam a produção de espermatozóides, mas também podem levar a disfunções sexuais.

Contrariando a ideia de que a fertilidade não está ligada ao estilo de vida, a obesidade, a idade avançada em mulheres com mais de 35 anos e a exposição a substâncias químicas nocivas são fatores que podem afetar a capacidade reprodutiva. O entendimento dessas conexões é essencial para estratégias preventivas e de tratamento.

Quais os tratamentos para quem não consegue engravidar?

Apesar da dificuldade de engravidar causar medo nos futuros papais, hoje a medicina reprodutiva avançada já é muito avançada e oferece diferentes tratamentos para ajudar as famílias nesta jornada. Confira:

  • Coito programado:

Essa é uma abordagem menos complexa em tratamentos de reprodução assistida, recomendado para mulheres com problemas de ovulação, decorrentes de disfunções hormonais ou da síndrome dos ovários policísticos. 

O processo envolve a estimulação dos ovários por meio de medicamentos, monitorando o desenvolvimento dos folículos através de ultrassonografias a cada dois ou três dias. 

Quando os folículos atingem o tamanho ideal, é administrado o hCG, hormônio responsável pela indução da ovulação. Na última etapa, o casal mantém relações sexuais, seguindo o método natural, com uma taxa de gravidez em torno de 20%.

  • Inseminação artificial:

A inseminação artificial é outra alternativa de baixa complexidade, indicada para mulheres com ausência de ovulação e homens com alterações leves ou moderadas no sêmen. 

A paciente passa por estimulação ovariana e indução da ovulação com hCG. A inseminação ocorre aproximadamente 36 horas após a administração do hCG devido à liberação do óvulo. 

Durante o procedimento, uma amostra de sêmen é coletada, processada em laboratório para selecionar os espermatozóides de melhor qualidade e, em seguida, inserida no útero com um cateter para permitir a fecundação de forma natural. O sucesso do tratamento varia entre 10% e 20%.

  • Fertilização in Vitro (FIV):

A FIV é uma técnica de alta complexidade, recomendada para casos como endometriose, obstrução das tubas uterinas, idade avançada, baixa reserva ovariana e outras condições. 

O tratamento inicia com a estimulação e indução da ovulação na mulher, seguida pela retirada dos óvulos dos ovários, que são combinados com espermatozóides em uma placa de petri para a fecundação in vitro clássica. Após a verificação da fertilização, os embriões resultantes são transferidos para o útero, com uma taxa de sucesso entre 35% e 50%.

  • Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI):

Como uma variação da FIV, a ICSI é indicada principalmente para homens com baixa quantidade e qualidade de espermatozoides, dificuldade de ejaculação ou que tenham passado por vasectomia. Os espermatozóides são obtidos por coleta de sêmen ou amostra de tecido testicular. 

A técnica envolve a injeção de um único espermatozóide diretamente no óvulo usando uma agulha microscópica, facilitando a fecundação. O restante do procedimento segue os passos da FIV clássica.

  • Criopreservação de sêmen e óvulos:

A criopreservação é uma técnica que permite a preservação da fertilidade, com uma taxa de sucesso de 80% a 95%. No caso dos homens, a coleta é feita por masturbação, e os espermatozóides são selecionados e congelados. Essa abordagem é recomendada para homens que passarão por tratamentos oncológicos agressivos. 

Para as mulheres, a estimulação ovariana é seguida pela aspiração dos óvulos, que são analisados e criopreservados. Essa técnica é indicada para mulheres na faixa dos 30 anos que não planejam ser mães imediatamente, que não têm um parceiro atual ou que enfrentarão tratamentos oncológicos.

Conclusão

Neste artigo, pudemos explorar o conceito de infertilidade e compreender a fundo as principais causas que resultam na dificuldade de engravidar, entendendo que este fator pode vir da infertilidade feminina ou masculina.

Por isso, é essencial o acompanhamento com um médico de reprodução humana de confiança, que consiga investigar cada caso de forma única e entender qual o melhor tratamento.

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