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Fertilidade Feminina

Fertilização in vitro: como funciona? Quais são as etapas?

Se você já está passando pela dificuldade de engravidar há algum tempo, provavelmente já procurou mais informações para entender o porque isso está acontecendo e está buscando um tratamento para resolver isso, certo?

Dentro desse contexto, uma das principais indicações de tratamento é a fertilização in vitro. Muito difundida pelas clínicas e médicos de reprodução humana, ela é uma das técnicas com as melhores taxas de sucesso para as famílias. Em outras palavras, a probabilidade de você conseguir o seu bebê, é maior.

Mas no que consiste esse tratamento? Resumidamente, ele realiza a fecundação do óvulo com o espermatozóide dentro do ambiente laboratorial, o que resultará em embriões que só depois serão transferidos para o útero.

Mas como esse procedimento surgiu? Quais são as etapas e os riscos? Vamos descobrir no artigo de hoje.

A história da fertilização in vitro

Na década de 50, foi quando se deu início aos primeiros estudos sobre reprodução humana assistida e, em seguida, foi desenvolvida a técnica que hoje conhecemos como Fertilização in Vitro, que buscava ajudar mulheres que queriam engravidar mas não possuíam mais as trompas.

Em 1978, foi concebido o primeiro bebe de proveta, Louise Brown, que nasceu na Inglaterra e causou uma revolução dentro da área de reprodução humana. Milhares de casais, que até então tinham dificuldade para terem um bebê de forma espontânea, puderam realizar o sonho da maternidade e paternidade por meio da fertilização in vitro.

No Brasil, o Dr. Gilberto Almodin, médico especialista na Materbaby, foi um dos pioneiros nesse tratamento, sendo responsável pelo segundo bebê de proveta no país.

Quais são as etapas da fertilização in vitro?

  • Estimulação ovariana: 

A primeira coisa a se fazer no tratamento de fertilização in vitro, é a estimulação ovariana na futura mamãe. São administrados medicamentos à base de hormônios, que estimulam os ovários a liberarem o maior número de óvulos naquele ciclo menstrual. Dessa forma, quanto maior o número de óvulos, mais chances de uma fecundação.

A dosagem é personalizada conforme idade, peso e características individuais. O crescimento dos folículos é monitorado por ultrassons, e a ovulação é induzida com o hormônio HCG.

  • Captação dos óvulos e espermatozóides:

Realiza-se a coleta dos óvulos dos folículos ovarianos, agendada 34-36 horas após a injeção do HCG. A paciente recebe sedação, e a punção ovariana é guiada por ultrassom. Os óvulos são coletados, analisados pela equipe de embriologistas e preparados para a fecundação.

Já a captação de espermatozóides pode ser realizada de quatro maneiras: pela punção do epidídimo, punção microcirúrgica, punção de testículo e microdissecção do testículo. Cada paciente, de acordo com suas características de fertilidade, tem uma indicação específica.

  • Fecundação:

Nesta etapa, é quando os óvulos são fecundados pelos espermatozóides em laboratório, processo que pode ser realizado por meio da FIV Clássica ou pela injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI). 

Na FIV Clássica, apesar de feita em laboratório dentro de incubadoras que permitem condições ideias para a fecundação, ela é tida como mais “natural”, porque óvulos e espermatozóides são colocados em placas de cultura e deixados ali para a “magia” acontecer.

Já na injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI), cada óvulo é individualmente injetado com um espermatozóide, com uma abordagem mais direta e específica.

  • Monitoramento do embrião:

Após a fertilização, o embrião é cuidadosamente acompanhado em laboratório até atingir o estágio de desenvolvimento adequado para a transferência para o útero da paciente. Esse período de cultivo varia de 2 a 6 dias, dependendo do estágio específico de desenvolvimento do embrião no qual a transferência será realizada.

Durante esse processo, é possível realizar a biópsia embrionária, especialmente quando há indicação médica. Essa prática permite investigar eventuais alterações genéticas no embrião, identificando possíveis irregularidades que poderiam resultar em abortos espontâneos ou síndromes.

  • Transferência de embrião:

A etapa final do processo é a transferência dos embriões para o útero, feita através de um cateter, sem a necessidade de anestesia. Essa fase exige preparo, e em alguns casos, pode ser necessário congelar os embriões para uma futura implantação.

A transferência pode ocorrer em dois estágios de desenvolvimento dos embriões: clivagem (D2 ou D3) ou blastocisto (D5 ou D6). Se necessário, o congelamento é realizado nessa fase.

O número de embriões transferidos é regulamentado pelo CFM, considerando a idade da mulher:

  • Mulheres até 35 anos: até 2 embriões;

  • Mulheres entre 36 e 39 anos: até 3 embriões;

  • Mulheres com 40 anos ou mais: até 4 embriões.

Existem riscos na fertilização in vitro?

Quase todo procedimento médico pode ter efeitos colaterais ou riscos, e a fertilização in vitro não é diferente. Entretanto, é importante ressaltar que complicações graves são raras.

Quanto a medicação injetável, os efeitos colaterais podem incluir:

  • Irritabilidade e mudanças de humor;

  • Pequenos hematomas no local da aplicação;

  • Náuseas e vômito;

  • Reações alérgicas;

  • Sensibilidade nas mamas;

  • Síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO).

Já durante a etapa de transferência de embrião, pode haver:

  • Dores pélvicas;

  • Lesão em órgãos próximos ao ovário;

  • Infecção na região pélvica.

Entretanto, com a preparação adequada e um especialista de confiança, as chances de lesões e outros problemas são baixas. Por isso, não deixe de procurar um profissional capacitado para realizar o seu tratamento de fertilização

Conclusão

A fertilização in vitro é um dos principais procedimentos para casais que querem ter os seus bebês mas apresentam dificuldade de engravidar. Desde a sua criação, milhares de famílias já foram beneficiadas pelo tratamento.

As etapas incluem a estimulação ovariana, captação de óvulos e espermatozóides, fecundação, monitoramento do embrião e transferência do embrião. Cada uma delas deve ser realizada com uma equipe capacitada e uma estrutura equipada para a realização da fertilização com qualidade e segurança.

Existem alguns riscos, mas complicações graves são raras. No entanto, é importante pesquisar e escolher muito bem os profissionais que farão a sua fertilização in vitro.

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