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Conheça os tratamentos de fertilidade da Materbaby
Fertilidade Feminina
Sempre que uma mulher recebe o diagnóstico inicial de infertilidade, o primeiro passo a ser dado pela equipe médica é identificar exatamente o fator que está determinando esta condição. E neste processo de busca pelo elemento causador, é muito comum a descoberta da síndrome dos ovários policísticos, um distúrbio metabólico, considerado o principal responsável pela infertilidade por anovulação, que é a ausência de ovulação.
No conteúdo de hoje vamos conversar sobre esta condição que afeta um número significativo de mulheres, e quando não tratado com rapidez pode gerar consequências mais sérias para a saúde e o bem estar feminino.
Vamos entender as causas, os sintomas e a forma como a síndrome dos ovários policísticos impacta na fertilidade, além de conhecer as principais opções de tratamentos disponíveis.
Uma boa leitura!
Para ser o mais direto possível, podemos definir a síndrome dos ovários policísticos como uma doença endocrinológica, um distúrbio metabólico responsável pelo aumento de hormônios masculinos em mulheres.
Na literatura médica ela foi descrita pela primeira vez na década de 1930, sendo caracterizada sobretudo por uma disfunção na ovulação e hiperandrogenismo, que é a produção em excesso de hormônios andrógenos, como a testosterona, além da presença de morfologia ovariana policística.
E como esta condição afeta as mulheres?
Bem, a probabilidade maior é que mulheres com a síndrome dos ovários policísticos tenham períodos menstruais mais irregulares, além de níveis excessivos de hormônios masculinos e também infertilidade, que é o que nos interessa mais nesta conversa.
Falando em probabilidade, ela tem uma maior incidência em mulheres com idade reprodutiva, ou seja, entre os 15 e os 44 anos, acometendo cerca de 6 a 10% das mulheres em idade fértil.
Pensando nos sintomas, o que se destaca em primeiro lugar é a alteração menstrual, que acaba afetando uma grande parte de mulheres, que se veem com ciclos menstruais irregulares, com poucas menstruações durante o ano ou com fluxos muito intensos e prolongados.
Além do ciclo menstrual irregular, outros sintomas podem ser observados:
Aumento de peso: a obesidade acaba sendo um dos sintomas em cerca de 60% dos casos de SOP;
Hirsutismo: a palavra pode ser estranha, mas é preciso entender seu significado. Ele corresponde ao aumento de pelos em regiões do corpo da mulher com um padrão que costuma ocorrer nos homens. Os exemplos mais comuns são pelos na região do rosto, nos seios e em parte do abdômen;
Aparecimento de acne;
Diabetes: as mudanças hormonais causadas pela SOP podem gerar complicações, como a resistência à insulina, aumentando o risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2;
Depressão;
Infertilidade: a SOP é uma das principais causas da infertilidade em mulheres.
Como já falamos, a SOP é a responsável principal pela infertilidade por anovulação (ausência de óvulos).
Isso acontece porque a função reprodutiva na mulher se apresenta a partir de ciclos, onde o óvulo maduro é liberado pelo ovário em direção às tubas uterinas para a fecundação.
A síndrome dos ovários policísticos acaba causando um desequilíbrio hormonal na mulher que pode levar a uma predominância de ciclos anovulatórios, que acabam prejudicando o processo natural, e dificultando as chances de gestação.
Para sermos diretos, é preciso entender que para uma mulher engravidar é preciso que haja ovulação, e mulheres com SOP não ovulam ou ovulam de maneira irregular.
Vimos que a síndrome dos ovários policísticos pode atrapalhar bastante o sonho de mulheres engravidarem de forma natural.
Por isso, é muito importante que ao primeiro sinal de alguma anormalidade, a mulher busque ajuda profissional, para assim diagnosticar, identificar as causas e começar o tratamento correto.
O diagnóstico de SOP inclui avaliação clínica, histórico e exames específicos, como:
Ultrassonografia pélvica: ela é normalmente usada para avaliar os ovários e identificar a presença de cistos;
Dosagens hormonais: dosagens de hormônios como testosterona, progesterona e estrogênios também podem ser solicitadas para o diagnóstico de SOP;
Medição dos níveis de insulina;
Exame pélvico ginecológico: tem como função avaliar a presença do aumento do volume ovariano;
Teste de tolerância à glicose.
Os tratamentos disponíveis para a síndrome dos ovários policísticos focam sobretudo no quadro clínico preponderante na mulher, seja a infertilidade, a obesidade, o hirsutismo ou a acne.
Por ser uma doença metabólica, o principal tratamento e o mais eficiente, é a mudança no estilo de vida, com uma melhora na alimentação e prática de atividade física.
Uma dieta balanceada, com a diminuição de produtos industrializados e com foco na redução de alimentos ricos em açúcares e carboidratos vai contribuir para uma melhor sensação de bem-estar, para a perda e o controle de peso e para diminuir a resistência à insulina.
Dessa forma, com o melhor controle metabólico, os hormônios já se regulam e a mulher volta a ciclar, favorecendo a gestação.
Chegamos então ao ponto principal que é a prevenção, além da busca imediata por auxílio profissional.
Do ponto de vista da prevenção, é fundamental colocar em prática alguns hábitos muito importantes, como a ida regular ao médico, a solicitação de exames ginecológicos com frequência, além de uma alimentação saudável e controle de peso.
Agora, se você perceber algum dos sintomas típicos da SOP, é imprescindível que você busque ajuda médica imediatamente.
A Materbaby conta com uma das maiores e mais modernas estruturas no Brasil, com tecnologias, equipamentos e equipe de excelência na resolução de problemas de alta complexidade, para aqueles que enfrentam dificuldades na jornada da fertilidade.
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