Quais são os efeitos colaterais dos tratamentos de fertilidade?

É inegável que o diagnóstico de infertilidade possui hoje em dia um peso muito menor quando comparado com décadas atrás. As tecnologias em torno dos tratamentos evoluíram muito, além das pesquisas, que fizeram surgir novos métodos e medicações. Ainda assim, ao receber a notícia da necessidade de iniciar um tratamento para engravidar, a primeira questão que surge na paciente é relacionada aos possíveis efeitos colaterais.

E mesmo com toda esta evolução da medicina reprodutiva, estamos falando em grande parte das vezes da necessidade do uso de medicações, até mesmo porque se tratam de procedimentos médicos.

Desta forma, os efeitos colaterais que podem surgir durante um tratamento de fertilidade devem ser comunicados para a paciente pelo médico responsável, esclarecendo todas as dúvidas e criando uma relação de confiança da mulher perante aquela jornada clínica em prol da gravidez.

A partir de agora vamos conversar sobre os possíveis efeitos colaterais que podem surgir durante os tratamentos de fertilidade.

Boa leitura.

Indução da ovulação e seus efeitos colaterais

A indução da ovulação é uma das alternativas mais interessantes para mulheres com problemas na ovulação que desejam ter um filho.

Por ser um tratamento pouco invasivo, acaba sendo uma escolha natural, porém, ao necessitar de medicações para induzir a ovulação, tende a gerar efeitos colaterais, que podem ser leves ou mais sérios, dependendo do tipo de remédio usado.

Os efeitos colaterais mais comuns para mulheres que iniciam um tratamento de indução da ovulação são:

• Alterações de humor;

• Náuseas;

• Dor de cabeça;

• Dores abdominais;

• Ondas de calor.

Há casos também de mulheres que acabam gerando uma resposta exagerada às medicações, podendo resultar na chamada Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO).

Ela traz como consequência um aumento nos ovários, que podem acarretar em dores, inchaço abdominal anormal, irritabilidade, náuseas, vômitos, diarreia.

É preciso entender que efeitos colaterais mais graves são bem mais raros que os leves, mas que em ambos os casos é preciso que haja um acompanhamento contínuo do médico responsável para que a cada sintoma surgido se gere uma resposta para ao menos atenuar os incômodos.

A inseminação artificial e seus efeitos colaterais

A inseminação artificial, hoje mais conhecida como inseminação intrauterina, é uma técnica de reprodução assistida em que ocorre o depósito de sêmen direto no interior da cavidade uterina da mulher durante o seu período fértil.

Podemos dizer que seu tratamento é de baixa complexidade, gera resultados bem satisfatórios, aumentando as chances de uma gravidez, e acima de tudo, raramente causa efeitos colaterais preocupantes.

Ainda assim, estamos falando da necessidade de se tomar medicações, então há a possibilidade da paciente passar pelos mesmos efeitos colaterais que o tratamento de indução da ovulação produz.

Esses efeitos colaterais são bem incomuns e acabam não sendo padrão para a maioria das pacientes, mas ainda assim é muito importante que todos os envolvidos no tratamento saibam exatamente todas as possibilidades de efeitos colaterais.

Para diminuir ainda mais essas possibilidades, é fundamental que a mulher busque profissionais experientes, especializados nas técnicas de reprodução assistida, e que consiga orientar sempre a paciente para o melhor tratamento possível.

A FIV e seus efeitos colaterais