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Fertilidade
É muito comum que homens e mulheres que estão com planos de gerar um bebê procurem entender tudo que pode auxiliar ou prejudicar o processo de reprodução. É importante sabermos como nosso corpo reage à comportamentos, estilos de vida e substâncias e como esses elementos interferem nas etapas que antecedem a gestação. Um dos grandes componentes desta fase de nossas vidas, e que atua como aliada da fertilidade, é a vitamina D.
É sobre esse hormônio que age sobre a saúde óssea, o crescimento, a imunidade, o metabolismo e em diversos órgãos e sistemas, como o cardiovascular, que vamos falar hoje.
Vamos conhecer as principais características desta vitamina e compreender como ela possui um papel bem importante para a fertilidade feminina e masculina. Prontos para a leitura?
Você pode até não conhecer os detalhes sobre a vitamina D, mas com certeza sabe que o sol é a mais importante fonte desta vitamina, e que ela possui uma função tão vital que durante a pandemia de COVID uma das maiores preocupações de médicos era com a necessidade de exposição ao sol, para recebermos a nossa dose diária dela.
Você pode até conhecer como vitamina, mas como já viu mais acima, ela é considerada um hormônio que participa ativamente na saúde óssea, no crescimento, imunidade, e ainda em vários órgãos e sistemas.
Hormônio, como assim?
Sim, por ser produzido no nosso corpo e não obtido apenas na nossa alimentação, ela é considerada um hormônio.
A principal função da vitamina D em nosso organismo diz respeito a preservação do sistema osteomuscular, agindo nas concentrações de cálcio e fósforo no organismo.
Mas não somente isso. Muito pelo contrário, já que atualmente há evidências de atuação da vitamina D nos seguintes tecidos e processos:
Metabolismo do colágeno;
Regulação do magnésio;
Liberação de insulina pelo pâncreas e da prolactina pela hipófise
Controle da hipertensão arterial sistêmica e obesidade;
Prevenção de alguns tumores, como carcinoma de mama, melanoma, alguns tipos de leucemias, carcinoma de próstata e de intestino;
Prevenção de doenças autoimunes.
Agora que conhecemos as principais características da vitamina D, vamos entender qual a sua relação com a fertilidade, que é o que nos importa neste momento.
Antes de qualquer coisa, podemos sim pensar na vitamina D como uma grande aliada de homens e mulheres quando o assunto é fertilidade.
Há indícios de que sua presença se associa, positivamente, à velocidade e à movimentação dos espermatozoides, e por outro lado, a sua ausência, ou deficiência, está associada à baixa produção de testosterona e de espermatozoides, mesmo quando a quantidade de testosterona no organismo masculino se encontra normal.
Se o hormônio já age de forma significativa na fertilidade masculina, imagina então na feminina.
A vitamina D se relaciona com diversas situações que podem ser vividas por mulheres:
A deficiência de vitamina D no organismo feminino se associa à síndrome dos ovários policísticos. Isso acontece pelo fato de: afetar o metabolismo da insulina e a produção das células que formam os óvulos e de se associar à obesidade, ambos componentes importantes no desenvolvimento da doença.
Sua deficiência pode ser associada também com à endometriose, e acredita-se que seu principal benefício para as portadoras da doença está na atuação da vitamina como um inibidor de processos inflamatórios.
Sua deficiência no organismo da mulher pode aumentar as dificuldades para engravidar. Alguns estudos apresentam indícios de que a vitamina auxilia na regulação dos hormônios sexuais femininos, como o estrogênio e a progesterona, fundamentais para a ovulação e a implantação do embrião.
A vitamina D desempenha uma função importante no desenvolvimento adequado dos óvulos e na saúde do revestimento uterino, onde o embrião se implanta.
Por mais que não haja condições de provar cientificamente as relações existentes entre a vitamina D e a fertilidade, é inegável que este hormônio possui uma importância ímpar para a reprodução de homens e mulheres.
Se antes da gestação a sua importância está ligada às chances (maiores ou menores) da mulher desenvolver a síndrome dos ovários policísticos e a endometriose, durante a gravidez, a vitamina D é essencial para a saúde da futura mamãe e de seu bebê.
Uma deficiência dessa vitamina tende a aumentar o risco de complicações, como pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e parto prematuro.
Resta-nos saber então como podemos melhorar os níveis de vitamina D no organismo para termos uma relação mais saudável com nossa fertilidade.
Segue as principais sugestões:
Já falamos e vamos repetir: a principal fonte existente de vitamina D é a exposição direta ao sol. Esta exposição de nossa pele com a luz solar produz vitamina D.
Mas calma, que há regras.
Recomenda-se passar de 10 a 30 minutos sob o sol, pelo menos duas vezes por semana, preferencialmente nas horas de pico de luz solar, que se dá antes das 10h ou após as 16h.
Há de destacar os riscos que exposição ao sol feita de forma inadequada pode causar, como câncer de pele, por exemplo. Então é recomendável sempre ter protetor solar e aplicar quando a exposição for feita por algum tempo considerável.
Já entendemos que a principal fonte de vitamina D é a exposição solar. Entretanto podemos obter quantidades de vitamina por meio da alimentação. Neste sentido, uma dieta rica em vitamina D contém alimentos como: salmão, sardinha, gema de ovo, manteiga, fígado bovino, soja, óleo de fígado de bacalhau e cogumelos.
Uma terceira possibilidade para ingestão de vitamina D se dá através da suplementação nutricional. Neste caso, será um profissional de saúde, como um médico ou nutricionista, que irá avaliar seus níveis de vitamina D por meio de exames de sangue e recomendar a dose apropriada de suplementação, se necessário.
É preciso entender que a suplementação só deve ser feita sob orientação de um profissional, já que altas doses de vitamina D podem ser prejudiciais à saúde.
No conteúdo de hoje conhecemos melhor uma vitamina que é muito famosa por conta do sol, a sua principal fonte, mas que poucos sabiam de sua relação com a fertilidade em homens e mulheres.
Vimos como a deficiência de vitamina D pode prejudicar a produção de testosterona e de espermatozoides no homem e pode prejudicar a mulher de diversas formas.
Entendemos também a sua importância para a fertilidade de homens e mulheres e por fim conhecemos todas as principais fontes de vitamina D.
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