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Conheça os tratamentos de fertilidade da Materbaby
Fertilidade
Pode parecer surpreendente, mas você sabia que 100 anos atrás já havia diversos estudos sendo feitos sobre a capacidade de reprodução e os principais problemas de fertilidade? A medicina reprodutiva sempre buscou respostas para atender as demandas que mulheres e homens possuíam, mas somente com os avanços tecnológicos que passamos a ter, de fato, abordagens mais eficientes contra a infertilidade e técnicas modernas e avançadas de reprodução assistida.
E a boa notícia é que esta verdadeira revolução tecnológica que estamos vivendo há mais de quatro décadas ainda está longe de acabar, e com isso vivenciamos continuamente uma era de novos avanços em prol da medicina reprodutiva.
Neste conteúdo vamos conhecer o que tem surgido de mais importante em termos de novidade e avanço tecnológico no campo da reprodução, e entender como cada nova técnica lançada tem auxiliado mulheres e casais que buscam realizar o sonho de terem seus bebês.
A medicina reprodutiva passou por uma grande evolução nestas últimas décadas, e desde 1978, quando veio ao mundo o primeiro bebê de fertilização in vitro, as técnicas não pararam de ser aperfeiçoadas.
Entretanto, um dos grandes avanços tecnológicos da reprodução assistida ao longo destas últimas décadas reside no período que antecede um possível tratamento, quando o objetivo ainda é diagnosticar o problema de fertilidade na mulher ou no homem.
Os diagnósticos hoje em dia contam com tecnologias que permitem indicar o problema com precisão e eficiência, ajudando sobremaneira médicos e pacientes a serem direcionados ao tratamento mais adequado.
Para o homem, por exemplo, há o teste de fragmentação de DNA espermático, que é um exame que complementa o espermograma e que objetiva quantificar a porcentagem de espermatozoides que possui o DNA fragmentado.
Para a mulher, exames como a ultrassonografia 3D e a ressonância magnética são hoje em dia grandes aliados na descoberta de problemas uterinos e ovarianos, que podem impedir ou prejudicar o processo natural de gravidez.
Outras tecnologias, ainda mais avançadas, ganham cada vez mais espaço no campo do diagnóstico na reprodução assistida.
Um grande exemplo é o Teste Genético Pré-implantação (PGT).
Podemos definir o PGT como um teste de avaliação do conteúdo genético de embriões, que busca encontrar anomalias genéticas antes de serem implantados no útero.
O objetivo é identificar os embriões saudáveis, reduzindo o risco de doenças genéticas e aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida.
Se o processo de diagnosticar problemas de infertilidade passou por grandes melhorias por conta da evolução tecnológica, os tratamentos em si acabaram passando por uma grande revolução, com muitos avanços e novas possibilidades para o futuro.
Podemos citar como exemplo mais emblemático o uso de IA nos tratamentos de infertilidade.
Quando pensamos no futuro, um dos primeiros conceitos que nos vem à cabeça é o de Inteligência Artificial (IA). Muito comum em filmes de ficção científica, ela já se mostra hoje uma grande aliada de homens e mulheres na luta contra a infertilidade.
Ela tem despontado como uma ferramenta eficiente para ajudar decisões clínicas na área de reprodução assistida, analisando grandes quantidades de dados e dando todo o suporte complementar para que médicos e especialistas consigam direcionar o tratamento da forma mais adequada.
Desta forma, podemos contar com o uso da IA para aperfeiçoar técnicas de reprodução, como:
Seleção de embriões;
Cirurgia robótica;
Avaliação e seleção de óvulos e sêmen.
A imagem de embriões com lapso de tempo é uma tecnologia inovadora que tem proporcionado muitos benefícios para as pacientes, e entre os principais podemos citar a melhora da taxa de implantação do embrião no útero, a redução do risco de aborto e a diminuição do tempo para se obter uma gestação.
Isso acontece porque a técnica permite que os embriologistas selecionem os embriões mais saudáveis com base nos seus padrões de crescimento e marcos de desenvolvimento. Assim, essa tecnologia tem revolucionado o modo de cultivo e avaliação de embriões.
O congelamento de óvulos surgiu como uma das técnicas mais revolucionárias da reprodução assistida, e hoje é uma opção segura para mulheres que desejam ter mais autonomia sobre o tempo certo para engravidar.
A técnica tradicional ainda é muito popular, mas a tecnologia tem sido utilizada ao longo dos anos para criar abordagens ainda mais modernas e seguras de congelamento, como a vitrificação.
A vitrificação de óvulos é consequência direta do avanço da tecnologia sendo colocada na reprodução assistida.
Ela é um processo de solidificação no qual óvulos são tratados com substâncias crioprotetoras e imersos em nitrogênio líquido a uma temperatura de 196 °C negativos.
Há a estimulação do ovário com hormônios, a aspiração dos óvulos e, em vez de inseminá-los e fecundá-los, realiza-se a vitrificação (método cryotop), ficando armazenados depois em nitrogênio líquido.
Esta técnica é considerada ainda experimental, mas as perspectivas já são muito boas e ela se apresenta como uma esperança, sobretudo para mulheres que serão submetidas a tratamentos oncológicos, para uma futura gestação saudável.
A criopreservação de tecido ovariano permite que as mulheres congelem e preservem o tecido ovariano, contendo óvulos viáveis, antes de iniciarem os tratamentos oncológicos.
Com o tratamento concluído, e o câncer em remissão, o tecido pode ser reimplantado, oferecendo a possibilidade para uma futura gestação.
As novas tecnologias têm permitido também novidades no campo da fertilidade masculina.
Podemos citar alguns exemplos de como o avanço tecnológico tem aumentado as chances de homens tratarem de forma mais eficiente os problemas de fertilidade.
Um destes exemplos é o uso de microcirurgia e embolização para tratar a varicocele, uma das causas mais comuns de infertilidade masculina.
O avanço das técnicas de correção da varicocele, inicialmente com a cirurgia microscópica, permitiu transformar o tratamento em um procedimento menos invasivo. Atualmente, a cirurgia microscópica para varicocele é combinada com o uso do doppler microvascular transoperatório.
Podemos considerar o doppler uma tecnologia que alterou de forma muito substancial o tratamento da varicocele, permitindo uma maior segurança durante o procedimento.
Outro problema responsável por causar a infertilidade masculina é a azoospermia, quando não há espermatozóides presentes no sêmen.
Neste caso a tecnologia tem sido uma grande aliada para corrigir o problema, principalmente através da biópsia testicular, que consiste na retirada cirúrgica de pequenos fragmentos de tecido testicular de um ou dos dois testículos.
Com a biópsia testicular é possível analisar se existe produção ou não de espermatozóides pelos testículos em casos de azoospermia.
Vimos como o tempo e o avanço da tecnologia tem feito muito bem para a medicina reprodutiva, e mais especificamente para a reprodução assistida.
Se 40 anos atrás era revolucionário um bebê vir ao mundo através da fertilização in vitro, hoje em dia contamos com a inteligência artificial para auxiliar e dar o suporte de análise de dados para especialistas em reprodução formarem o diagnóstico preciso e o tratamento mais adequado para infertilidade.
Sabemos que o futuro reserva ainda muitas novidades para os tratamentos de infertilidade, e podemos esperar o uso de terapias com células-troncos, edição genética ou gametogênese in vitro (IVG).
Porém este é um assunto para outro conteúdo, não é verdade?
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