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Fertilidade
Você que está iniciando a jornada de tentante com certeza tem buscado informações sobre as principais técnicas de reprodução assistida, para entender as complexidades que cada possibilidade apresenta e assim escolher junto com seu médico a melhor forma para se chegar a tão sonhada gravidez. Nesta procura por tratamentos, será muito provável que você se depare com a inseminação intrauterina (antes chamada de inseminação artificial), uma das técnicas mais simples e menos intrusivas.
No conteúdo de hoje vamos conversar sobre esta técnica de reprodução assistida e entender suas particularidades e vantagens, além de conhecer todas as etapas que precisam ser percorridas durante o processo de inseminação intrauterina.
Boa leitura!
É muito provável que você tenha se deparado no passado com a palavra inseminação artificial, seja por causa de algum filme, novela, série, matéria jornalística ou experiência própria.
Atualmente a terminologia usada mudou, sendo chamada de inseminação intrauterina.
O termo é mais específico e técnico, e já antecipa detalhes do que é de fato o procedimento.
Podemos dizer também que a inseminação intrauterina é um dos tratamentos pioneiros dentro do campo da reprodução assistida, que evoluiu muito com o passar do tempo e hoje é escolhida por grande parte de mulheres e casais para ser a técnica utilizada no processo para engravidar.
Esta técnica permite o encontro entre óvulos e espermatozoides, que ocorre nas tubas uterinas durante o período fértil da mulher, e envolve a inserção de uma amostra do sêmen previamente coletado no interior do útero imediatamente antes da ovulação.
É desta forma que os espermatozóides chegam até os óvulos e trompas, permitindo assim a fertilização e formação do embrião.
O tratamento de inseminação intrauterina é indicado como primeiro passo para mulheres e casais nas seguintes situações:
Endometriose na sua forma mínima ou leve;
Alterações leves do sêmen, como baixo volume, por exemplo;
Sêmen de doador;
Dificuldade de ereção ou defeitos na anatomia peniana;
Ausência ou redução da frequência da ovulação;
Esterilidade sem causa aparente (ESCA).
O processo que envolve a inseminação intrauterina é realizado em algumas etapas, que veremos a seguir:
Estimulação ovariana
O tratamento começa com um procedimento que utiliza medicamentos hormonais para estimular o desenvolvimento de no máximo 2 a 3 folículos.
Desenvolvimento dos folículos e indução da ovulação
A estimulação dos folículos ovarianos, onde se encontram os óvulos, leva em torno de 10 a 12 dias.
Para acompanhar esse desenvolvimento são realizados exames de ultrassonografia.
Os exames servem para indicar o momento mais adequado para induzi-los ao amadurecimento final e ovulação, também feito por medicamentos hormonais.
A ovulação acontece por volta de 36 horas depois da administração da medicação.
Coleta e preparação do sêmen
Nesta fase o sêmen do parceiro é coletado e as amostras são preparadas, através de técnica de processamento com a finalidade de selecionar os espermatozoides com melhor motilidade e maior capacidade para a fecundação.
Inseminação
Chegamos então ao momento final do processo, que acontece durante o período previsto para a ovulação e realizado na clínica de reprodução assistida ou consultório médico.
O procedimento é muito similar a um exame ginecológico, é indolor, não demanda anestesia e leva pouco tempo.
Os espermatozóides são colocados dentro do útero, mais próximo das trompas, através de um cateter muito específico para esta finalidade, e são inseridos no colo uterino, guiados por um aparelho de ultrassom que permite sua visualização correta.
Cerca de 2 semanas depois é feito o teste para confirmação da gravidez.