Como as mudanças climáticas podem afetar a saúde reprodutiva

Queimadas, calor extremo e poluição do ar são alguns exemplos de como as mudanças climáticas têm transformado o mundo, muitas vezes em função das ações humanas. Esses fenômenos impactam diretamente a saúde global, mas o que poucos sabem é que também afetam de maneira significativa a saúde reprodutiva, interferindo na fertilidade tanto de homens quanto de mulheres.

No artigo de hoje, vamos explorar como as alterações climáticas estão diretamente relacionadas à fertilidade, criando novos desafios para quem sonha em ter um bebê de forma natural. Boa leitura!

Os eventos climáticos extremos e a saúde reprodutiva

Os efeitos muitas vezes não se revelam a curto prazo, mas eles vêm, afetando a fertilidade de mulheres e homens, e a capacidade de gerar filhos de maneira natural e saudável. Estudos indicam que, mesmo quando a concepção acontece, o risco de complicações gestacionais, como hipertensão, diabetes gestacional, aborto espontâneo e parto prematuro, é maior.

Além dos problemas físicos, o estresse mental causado pelas mudanças climáticas também exerce uma influência negativa na saúde reprodutiva, com o aumento de distúrbios de saúde mental que impactam diretamente a fertilidade.

O aumento da infertilidade em homens e mulheres

Outros estudos apontam que a poluição do ar e o calor extremo estão associados à diminuição da fertilidade. Em homens, isso pode significar uma menor contagem de espermatozoides, enquanto em mulheres há uma redução nas taxas de gravidez e um aumento do risco de aborto espontâneo.

A poluição do ar e o calor extremo estão associados à diminuição da fertilidade. Esses problemas se intensificam em grandes cidades, onde o uso de combustíveis fósseis e a ausência de políticas de sustentabilidade aumentam os efeitos negativos das mudanças climáticas. Por exemplo, gestantes expostas ao calor extremo têm maior probabilidade de desenvolver hipertensão, o que pode resultar em gestações mais arriscadas e maiores chances de complicações.

O calor excessivo também afeta a quantidade e qualidade dos espermatozoides, que são extremamente sensíveis às variações de temperatura.

O impacto do calor no ciclo menstrual