Quem deseja ter filhos sabe que há diversos fatores a considerar: mudanças no estilo de vida, exames, cuidados com a saúde e a nutrição. Entre os elementos essenciais para a fertilidade, a vitamina D tem um papel crucial.
Neste artigo, você entenderá como a deficiência dessa vitamina pode afetar a saúde reprodutiva, seu impacto na regulação hormonal e no desenvolvimento dos óvulos, além de conhecer fontes naturais e dicas para manter níveis adequados no organismo.
O que é a vitamina D e por que ela é tão importante?
A vitamina D ficou ainda mais conhecida durante a pandemia, quando a recomendação de tomar sol diariamente se popularizou para fortalecer a imunidade. No entanto, sua função vai muito além.
Essa vitamina atua na absorção de cálcio, saúde óssea, equilíbrio hormonal e imunidade. Justamente por sua influência hormonal, a deficiência de vitamina D pode prejudicar a fertilidade, especialmente nas mulheres.
Existem dois tipos principais dessa vitamina:
- Vitamina D2 (ergocalciferol) – presente em alimentos de origem vegetal.
- Vitamina D3 (colecalciferol) – produzida pela exposição solar e encontrada em alimentos de origem animal.
A principal fonte de vitamina D é o sol, mas também podemos obtê-la através da alimentação e suplementação, quando necessário.
Vitamina D e fertilidade: como ela impacta homens e mulheres?
Muitos estudos analisam a relação entre vitamina D e fertilidade, e embora ainda não haja consenso absoluto, algumas evidências já foram amplamente documentadas:
Efeitos na fertilidade feminina
- A vitamina D auxilia na regulação dos hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona, essenciais para a ovulação e a implantação do embrião.
- Sua deficiência pode estar relacionada ao desenvolvimento da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), que afeta a produção dos óvulos e o metabolismo da insulina.
- Em mulheres grávidas, níveis baixos de vitamina D aumentam o risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro e complicações pós-parto.
- Há indícios de que sua atuação no sistema imunológico pode reduzir a incidência de abortos espontâneos, seja em gravidez natural ou em tratamentos de fertilização in vitro (FIV).
Efeitos na fertilidade masculina
- A deficiência de vitamina D pode estar associada à baixa produção de testosterona e à redução na motilidade e qualidade dos espermatozoides.
- Níveis adequados dessa vitamina parecem contribuir para a melhora da velocidade e movimentação dos espermatozoides, fatores essenciais para a fecundação.
Principais fontes de vitamina D
Exposição ao Sol
- Entre 80% e 90% da vitamina D que produzimos vem da luz solar.
- O ideal é expor a pele ao sol de 10 a 30 minutos, pelo menos 2 vezes por semana, sem protetor solar, antes das 10h ou após as 16h.
Cuidado: exposição excessiva ao sol pode causar envelhecimento precoce da pele e câncer de pele. Proteja-se nos horários de maior radiação.
Alimentação
Inclua na dieta alimentos ricos em vitamina D, como:
- Peixes gordurosos (salmão, sardinha, truta, cavala);
- Gema de ovo;
- Fígado bovino;
- Cogumelos.
Suplementação
- Quando a alimentação e a exposição solar não são suficientes, a suplementação pode ser necessária.
- Consulte um médico para avaliar seus níveis e determinar a dose correta.
Estilo de vida saudável
- Atividades físicas regulares, sono de qualidade e uma alimentação equilibrada ajudam na absorção e metabolização da vitamina D.
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