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Na barriga da mamãe

Em Maringá tem muitos médicos renomados no cenário nacional. Em várias especialidades, os avanços presenciados em qualquer parte do mundo também podem ser encontrados na cidade canção. Um desses exemplos foi dado no final do ano passado, quando um ginecologista radicado aqui recebeu em Toronto, no Canadá, o primeiro prêmio de vídeo cirurgia fetal conferido pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, sediada nos Estados Unidos. O premiado é o ginecologista mestre e doutorando pela Escola Paulista de Medicina, da UFSP, Carlos Gilberto Almodin. Um prêmio dividido com entusiamo junto a equipe de trabalho e, principalmente, com o colega de pesquisa, António Fernandes Moron, médico de São Paulo.

Foram os dois que realizaram em junho de 98, no Hospital e Maternidade Santa Joana, na capital paulista, a primeira cirurgia da América Latina a corrigir definitivamente problemas do feto dentro da barriga da mãe.

Antes de ser utilizada, a técnica ocupou quatro anos de pesquisas, inclusive na criação dos instrumentos utilizados na operação. Agora, pode revolucionar a cirurgia fetal, pois permite intervenções cirúrgicas resolutivas. Até então, as cirurgias tradicionais deste tipo eram paliativas.

Quando o feto tinha problemas como uma obstrução urinária, derrames pleurais ou uma hidrocefalia, o procedimento comum era a utilização de drenos para garantir a sobrevivência até o parto. Depois do nascimento, era feita nova cirurgia para correção definitiva. Mas, a maioria das crianças morria devido às complicações.

Com o desenvolvimento da vídeo cirurgia fetal, hoje são dezenas de casos de sucesso.

No primeiro, porém, pairava grande expectativa. Um equipamento minúsculo – uma alça de desobstrução com 0,3 milímetro de diâmetro inventada por Almodin – permitiu a desobstrução da uretra do bebé no quinto mês de gestação.

O problema levava à distensão dos rins e da bexiga e a retenção de urina causaria a destruição completa dos rins e, consequentemente, a morte do feto. Com a intervenção, o menino nasceu saudável e já está com quase um ano e meio.

Para nós, o prêmio da Sociedade Americana é o maior reconhecimento que poderíamos receber por anos de pesquisa, trabalho e investimentos da equipe e do hospital”, diz o cirurgião. O prêmio foi entregue durante o congresso anual conjunto da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva e da Sociedade Canadense de Fertilidade e Andrologia.

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